Uso da telemedicina facilita o acesso a atendimentos médicos e reduz filas nos hospitais do país

A pandemia do novo coronavírus causou diversos impactos na vida de toda a população mundial, que precisou enfrentar um vírus mortal com pouco tempo de preparo. Para isso, áreas como ciência e tecnologia precisaram se adaptar rapidamente para atender necessidades básicas do ser humano, como o acesso à saúde. O uso da telemedicina tornou possível a realização de consultas médicas para os cidadãos e garantiu a continuidade de tratamentos com profissionais da saúde para pacientes já assistidos. Com o recurso, muitas vidas foram salvas, tanto no aspecto físico quanto psicológico, tão essencial no período pandêmico.

É pela amplitude do acesso à saúde e liberdade do cidadão que a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) apoia a autorização e definição da prática da telemedicina, por meio do Projeto de Lei 1998/2020, que tramita no Congresso. O texto está sob a relatoria do deputado Pedro Vilela (PSDB/AL), signatário da Frente.

A matéria pretende dar mais autonomia aos profissionais para exercerem suas práticas, sempre em comum acordo com os pacientes. Para uma das autoras do projeto, a deputada Adriana Ventura (NOVO/SP), “este é um momento fundamental para usarmos a tecnologia a favor da medicina”. Na visão da parlamentar, o uso do recurso possibilita um aumento no alcance dos atendimentos médicos às pessoas.

“Estamos batalhando para aprovar a telemedicina, estamos travando uma batalha para ter liberdade. A gente tem um ecossistema de tecnologia em saúde, de inovação em saúde que não anda por pautas corporativistas, a gente tem um médico que não pode trabalhar porque o CFM não deixa”, defendeu a deputada, durante evento de posse da Mesa Diretora da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado.

Segundo o presidente da Frente e também co-autor do projeto, o deputado Marcel van Hattem (NOVO/RS), o texto traz uma série de benefícios à população brasileira, que poderá ser assistida por um médico sem a lotação e burocracia das filas dos hospitais no Brasil. “A matéria amplia o acesso a recursos médicos para a população, agilizando e aumentando o número de atendimentos, reduzindo as filas dos setores público e privado e gerando mais concorrência no mercado”, disse.

De acordo com dados da UHG Brasil, em 2020, 80% dos atendimentos foram feitos virtualmente. Atualmente, mais de 52 países já operam com o serviço da telemedicina, incluindo aqueles que utilizavam o recurso antes mesmo da pandemia. Nos casos de países como Alemanha, Espanha, Canadá, Chile, Colômbia, EUA, França, Nova Zelândia e Reino Unido, até mesmo a realização da primeira consulta feita à distância já é regulamentada por lei.

A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado se posiciona favoravelmente à matéria pois trará mais liberdade ao exercício da medicina e dos demais serviços de saúde, ampliando a concorrência e tornando o atendimento mais acessível a todos os brasileiros. O PL 1998/2020 está pronto para ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados e conta com a atuação da Frente pela sua aprovação.